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CEMITÉRIOS EM UPANEMA

A evolução da pesquisa histórica sobre os cemitérios aqui em Upanema tem tido dificuldades, visto que as pessoas vivas desconhecem datas, fatos e detalhes sobre o assunto.Há, basicamente, três locais de cemitérios a ser pesquisados: o primeiro que vamos descrever é certamente o primeiro cemitério da cidade, quando ainda esta era dependente de Campo Grande. O seu local era por trás da Avenida Getulio Vargas, nas proximidades de “Jerônimo Variedades” e “Panificadora Dois Irmãos”, no centro da cidade. O ano de construção deve ter sido no fim do século XIX para o começo do século XX. As pessoas com quem conversamos só se lembram bem da quadra de esporte que foi construída no local deste velho cemitério.O atual cemitério, localizado na Rua José Lopes, bairro Pêgas, foi construído ainda quando Upanema pertencia ao município de Campo Grande, na década de 30.Na primeira administração de Luiz Cândido Bezerra (31.01.1970 a 30.01.1973) ele fez uma importante reforma, aumentando a parte onde está a “casinha das velas”, ampliando o local.No seu segundo mandato (1983-1986) – mandato abreviado por causa do seu falecimento - o prefeito Luiz Cândido Bezerra realizou uma pintura.Em 1986, o prefeito Antonio Targino (assumindo o cargo por causa do falecimento do titular) iluminou-o, fez a passarela e pintou todo o cemitério outra vez.Em 2003, o prefeito Jorge Luiz mudou o visual da pintura das paredes e construiu a “Praça da Saudade”, facilitando ao povo aproximação do mesmo, além de denominá-lo de “Morada da Paz”.Há um outro cemitério que faz parte da história upanemense, construído por particulares, isto é, um cemitério não-oficial. Segundo alguns populares, a família Gonçalves resolveu enterrar seus mortos em outro local, vindo a construir um cemitério só pra eles. A separação até hoje é comentada como um ato de vaidade por parte deles, visto que se constitui num apartheid dos mortos: os pobres seriam sepultados no cemitério público e os ricos, no “Cemitério dos Gonçalves”, como ficou conhecido. Hoje ainda podemos ver os escombros nas imediações do estádio “Freirão”, no bairro Pêgas.
Fonte: Blog de Xavier
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